Muito bom esse vídeo. Concordo plenamente com as afirmações que ele faz.. vejo isso , em nós mesmos, pessoas que poderiam ser bons músicos, com boas energias quando se interagiam com os instrumentos, mas foram voltadas a ser engenheiros, biólogo, jornalista, professores, enfim, seja qual profissão for ... sabemos que talentos foram deixados em função do funcionalismo, para garantir que o salário chegue ao nosso bolso no fim ou início dos meses..
A parte que ele fala sobre os profs. universitários me fez lembrar dos meus profs. na universidade. É exatamente aquilo mesmo ... vivem para pensar no seu objeto de estudo (seja como for!!), acima de tudo ... mas eu como prof. já estou pensando muito sobre esta vida, sobre a desvalorização dos diplomas, afinal , não é um bom indicativo de felicidade, que é o que primo, até mesmo antes da satisfação em estar empregado em X ou R profissão.
Temos uma educação institucional cujo princípio não é o desenvolvimento de uma habilidade criativa, mas baseia-se na velha necessidade de preencher um espaço tido como vazio (meu corpo?). Necessidade cumulativa, coerente com a sociedade em que se configura. Transmitiram-me conhecimentos numa época em que isto é sinônimo de informação. Tudo muito pronto e de utilidade quase instantânea: pronto para usar/opinar/pensar (aceitar?). Na CAIXA-SOCIEDADE/ESCOLA (assim, em maiúscula mesmo), apesar de não ser o foco do estímulo, a pouca capacidade inventiva que resiste é filtrada em prol da manutenção de valores vigentes... Uma criatividade moldada... Útil para alimentar, mover e intensificar uma lógica da sobre-vida. A novidade é o ingrediente base da mistura, resumindo-se muitas vezes a um assunto de best-sellers, escritórios de marketing, conferências e viagens. Sim, a CAIXA investe nas invenções... Lógico, em nome exclusivamente dela mesma...
Mas há aquilo que escapa à criatividade-consumo. E se esta última é raro na nossa sociedade, privilegiando poucos que incorporam uma peça da grande engrenagem, as outras habilidades inventivas são quase nulas. Quase, pois tendem a marginalizar-se. Novas maneiras de contruir relações, vontades, sentidos e desejos. A CAIXA (meu corpo?) não foi preparada para lidar com essa habilidade. Tudo ainda está para ser feito, inventado, construído intempestiva e polifonicamente.
PS.: Incomodou-me demasiadamente a referência multimilionária da bailarina, principalmente as palmas que acompanham a citação. A arte não salva, mas pertuba, desassossega.
Muito bom esse vídeo. Concordo plenamente com as afirmações que ele faz.. vejo isso , em nós mesmos, pessoas que poderiam ser bons músicos, com boas energias quando se interagiam com os instrumentos, mas foram voltadas a ser engenheiros, biólogo, jornalista, professores, enfim, seja qual profissão for ... sabemos que talentos foram deixados em função do funcionalismo, para garantir que o salário chegue ao nosso bolso no fim ou início dos meses..
ResponderExcluirA parte que ele fala sobre os profs. universitários me fez lembrar dos meus profs. na universidade. É exatamente aquilo mesmo ... vivem para pensar no seu objeto de estudo (seja como for!!), acima de tudo ... mas eu como prof. já estou pensando muito sobre esta vida, sobre a desvalorização dos diplomas, afinal , não é um bom indicativo de felicidade, que é o que primo, até mesmo antes da satisfação em estar empregado em X ou R profissão.
muito boa a indicação Dudu... abraço
Temos uma educação institucional cujo princípio não é o desenvolvimento de uma habilidade criativa, mas baseia-se na velha necessidade de preencher um espaço tido como vazio (meu corpo?). Necessidade cumulativa, coerente com a sociedade em que se configura. Transmitiram-me conhecimentos numa época em que isto é sinônimo de informação. Tudo muito pronto e de utilidade quase instantânea: pronto para usar/opinar/pensar (aceitar?). Na CAIXA-SOCIEDADE/ESCOLA (assim, em maiúscula mesmo), apesar de não ser o foco do estímulo, a pouca capacidade inventiva que resiste é filtrada em prol da manutenção de valores vigentes... Uma criatividade moldada... Útil para alimentar, mover e intensificar uma lógica da sobre-vida. A novidade é o ingrediente base da mistura, resumindo-se muitas vezes a um assunto de best-sellers, escritórios de marketing, conferências e viagens. Sim, a CAIXA investe nas invenções... Lógico, em nome exclusivamente dela mesma...
ResponderExcluirMas há aquilo que escapa à criatividade-consumo. E se esta última é raro na nossa sociedade, privilegiando poucos que incorporam uma peça da grande engrenagem, as outras habilidades inventivas são quase nulas. Quase, pois tendem a marginalizar-se. Novas maneiras de contruir relações, vontades, sentidos e desejos. A CAIXA (meu corpo?) não foi preparada para lidar com essa habilidade. Tudo ainda está para ser feito, inventado, construído intempestiva e polifonicamente.
PS.: Incomodou-me demasiadamente a referência multimilionária da bailarina, principalmente as palmas que acompanham a citação. A arte não salva, mas pertuba, desassossega.
[Trans-torna/forma]=[vida]=[arte]
Abraços calorozos...