Política de novo

 Como se não bastasse a pandemia do novo corona vírus, tivemos ainda que nos parar diante da urna eletrônica e escolher uma vereadora e uma prefeita. Difícil não ? Pra mim é sempre claro que sim, pois os candidatos que mais me representam sempre partem detrás, e muito raramente conseguem quantidade expressiva de votos. Sendo assim, vejo meu voto escorrer diante das possibilidades. O mesmo digo para vereador. Como funciona esse tecido que está posto para nós ? É verdade mesmo que muitas pessoas se candidatam apenas pelo salário e suas próprias benesses? Oh meu Deus!! Não é possível !

Pois é, sim, o mais possível dos mundos. Vereadores nem sabem o que vão lá fazer, e repetem, vamos fiscalizar a prefeitura e enquanto isso empossam amigos e parceiros dispostos a dividir em cotas, ou rachar (porque tá na moda né) os salários dos assessores. Isso é tão velho e tão sujo. E assim continuamos diante daquela urna e daqueles toquinhos pensando que estamos fazendo o melhor para nossos ambientes.

Nada faz sentido

sentido
nada faz
algum
faz nada
sentido
faz algum
algum faz
nada nada
sentido tido
faço algum
algum nada
nada faz
sentido algum

Raniere Garcia

O que podemos fazer ?

Diante da situação política e econômica à qual o Brasil se encontra, o que podemos fazer?
Podemos agir ?

Será que estamos conhecendo como realmente é a nossa sociedade?
Nossa elite, nossa classe operária.

Temos visto manifestos e diálogos por todos os lados, mas será que nos levarão a algo novo e melhor?

Creio que não, pelo menos por um bom tempo.

As grandes corporações estão sendo apenas um pouco abaladas, os partidos um pouco desmantelados, e nossa economia não vai ser destruída.

Mas falar, falar, falar, falar, falar, só vai nos...

Política ???





Prezados amigos,

Li, ouvi e vi muitas discussões durante essas eleições e pouco conversei sobre elas.
Creio que pouco conversei pelo simples fato de que sempre digo que é muito complexo tomar posição diante do meu conhecimento e da população sobre questões sociais, geopolíticas e econômicas.
Não sendo eu especialista nestes assuntos, lógico que pouco me expresso e em minha cabeça surgem mais perguntas do que respostas.

Meu posicionamento é mais de Esquerda, me simpatizo com a ideia que podemos vivenciar mais benefícios a classe pobre. Aí está minha indignação perante tudo que escutei.

O nordeste e norte elegeu Dilma e o PT, as outras regiões querem o PSDB e o Aécio, portanto, aquelas regiões mais pobres são alimentadas e supridas pelas regiões que mais contribuem com impostos e por aí vai.

Tamanha é a ignorância que chega a dar azia.

Existem milhares de questionamentos que podemos colocar e discutir, mas da maneira que é feita por boa parte das pessoas, não dá ! E essas pessoas são de todas as raças, salários, formações, etc.

É frustante perceber que o pensamento crítico está longe de ser atingido, longe mesmo.
Somos uma sociedade muito generalista, raivosa, provocativa, a ponto das eleições parecer aquelas de grêmio estudantil.

Bom, queria dar essa desabafada, e colocar esse mapa, elaborado por Thomas Victor Conti.





(CLIQUE PARA AUMENTAR)


Nele temos o que muitos que disseminaram a falsa ideia de que existe polarização.

O que eu penso que existe são pessoas que são influenciadas pelos dois lados da campanha, realidade atual e os fatos recentes de 20 anos até o momento.

Pelo que vivi, estudei e me recordo, nos anos de PSDB vivemos momentos muito complicados, o plano real pareceu muito interessante, mas não sustentou-se o suficiente, não distribui riquezas e provocou uma polaridade Pobres X Ricos, maior do que existia na década de 1980. (Essa é a minha generalizada interpretação).

No Nordeste e Norte, onde existem mais famílias com renda baixa, o PT e Dilma obtiveram maior quantidade de votos, mas não foram somente estas pessoas que votaram neles, o voto é secreto, por isso você não pode analisar o perfil socioeconômico, político ou cultural dele.

Do Centro-Oeste, Sudeste e Sul, a mesma coisa, não foi somente o PSDB que obteve votos, pelo contrário. O PT teve mais de 20 milhões de votos, espalhados por diversos municípios.

O que quero dizer com isso, que mesmo sem partido (pois me considero imaturo a essa decisão) e praticaria apenas voto funcional, não existe motivos para que eu me expresse negativamente ao governo. Eu espero que eles se saiam bem, pois todos ganharemos.

A Elite ganha muito com o PT, diversos frigoríficos e empresas tem empréstimos que jamais tiveram do BNDES. Como assim???  Muito mais do que é distribuído pelo bolsa família, ou outros programas sociais. Qual é a lógica de se atacar os programas sociais e não mencionar os benefícios concedidos às outras classes?

O partido dos trabalhadores não vai salvar nossa economia, se o cenário mundial se desfavorecer, não vai transformar o Brasil em Cuba, ou implantar o bolivarianismo, ou praticar uma grande reforma política (é o que mais desejo), reforma tributária, alavancar índices de ensino, etc. Ele tem que fazer o trabalho dele, e que seja feito, e se fizer, não fez mais do que a obrigação, esse é o meu sentimento.

Os partidos e políticos não estão nos governos porque prestam um favor, e sim porque foram eleitos e tem que servir a todos, até mesmo a oposição.

Vou parando por aqui, porque meu conhecimento não atinge todas as questões que envolvem os governos, sei e estudei apenas um pouco desse emaranhado de formações e informações que rondam os municípios, estados e país.

O que sinto é que ainda estamos longe de termos governanças minimamente justas !

E será que chove amanhã ?

Quanto o Mundo Gasta em Ciência?

Quanto nós efetivamente gastamos em pesquisa e desenvolvimento, e como esse gasto varia internacionalmente? Para traçar um quadro mais contextual para este debate sobre o financiamento da ciência, a equipe Scienceogram analisou os gastos de todos os países do G20. No gráfico abaixo, a profundidade vertical das barras representa o PIB dos países, uma medida da produção econômica nacional total. A largura das barras representa a porcentagem desse PIB investido em pesquisa e desenvolvimento (P&D). Isso significa que a área de cada bloco é proporcional ao total gasto em pesquisa. O gráfico é dividido em gastos por parte dos governos, das empresas privadas e outras fontes. As médias para os países do G20 são 0,65% do PIB gasto pelos governos, 1,26% do PIB investido pelo setor privado, e mais 0,13% do PIB proveniente de outras fontes.




Investimento internacional em pesquisa

Algumas conclusões gerais emergem desses dados. O percentual do PIB investido em pesquisa e desenvolvimento varia amplamente em todo o mundo.

A Coreia do Sul está disparada na frente, com 3,7% do PIB (e seu investimento em ciência e tecnologia está aumentando rapidamente, tendo saído de 2,8% em 2005).

O Reino Unido está abaixo da média pela maioria dos parâmetros internacionais, gastando 1,7% do PIB em pesquisa.

O gasto é muito menor nos estados menos ricos estados do G20, apesar de dados de séries temporais mostrarem que muitos estão aumentando os investimentos.

Na maioria dos países, o setor privado faz a maior contribuição para o ecossistema de pesquisa. As exceções a essa regra são Brasil, Rússia, Índia, Argentina e Indonésia.

Os EUA são o gigante global de pesquisa, tanto no setor público, quanto no privado. A saudável porcentagem do seu PIB aplicado em ciência significa que, em termos absolutos, nem mesmo a China poderá competir com esse país a curto prazo.

Pesquisas públicas e privadas

Dividir gastos em pesquisas entre público e privado inevitavelmente deixa de lado algumas sutilezas.

Há uma relação simbiótica entre o que o estado e o que as empresas investem em P&D. Isso varia dos efeitos diretos, tais como empréstimos e doações bancados pelo governo para uma grande variedade de projetos privados, até os efeitos difusos, como a educação e o treinamento gerados pelo financiamento público das pesquisas, que sustenta a qualificação da força de trabalho.

A variação internacional na política científica significa que vale a pena tomar as nítidas linhas divisórias no gráfico com uma pitada de sal: nenhuma taxonomia do financiamento científico poderia capturar adequadamente todos esses detalhes.
Ainda assim, estes números dão um bom quadro geral, e mostram os níveis amplamente divergentes do investimento em ciência no quadro internacional.


Fonte: Andrew Steele, Tom Fuller - The Conversation - maio2013

Publicado no site da aeromapa:

Inundações / alagamentos em Frutal-MG




Desde muito tempo já ocorrem inundações pequenas e médias, tanto na Marechal Quanto na Silviano Brandão e arredores. O problema é que existe/existia um córrego que "nascia" nas imediações da Rua Quintino Bocaiúva, onde está atualmente aquele conjunto de casas populares, lugar em que se apelidava de brejinho antigamente.

Como vocês podem notar nesse recorte da carta do IBGE (Figuras 1,2 e 3), com levantamento estereofotogramétrico de 1965, esse córrego foi canalizado entre as quadras, passando pelo fundo das casas, então com certeza, esses fatores de inundação não são somente explicados por causas naturais.
  




Mesmo com pluviometrias consideradas normais para a região esses pontos de inundação são frequentes, e tendem a aumentar devido a criação de novos bairros e consequentemente com as suas pavimentações, construções de casas e outros modos de impermeabilização do solo.

Nas Figuras 4 e 5, vemos que atualmente a cidade já ocupou todas as nascentes desse córrego, então não é possível recuperá-las, como prevê a lei do Código Florestal e suas emendas.


 Figura 4 - Mapa do Google Maps, Porção sul e sudoeste da cidade do município de Frutal.


 Figura 4 - Mapa do Google Maps, Porção sul e sudoeste da cidade do município de Frutal com esboço de Bacia hidrográfica.


Para que esses problemas sejam solucionados, são necessárias obras de subsolo (galerias, desempermiabilização do solo, etc.) para escoamento da água dessa bacia hidrográfica ocupada.

Esse tipo de caso é clássico em diversas cidades, tais como S. J. do Rio Preto, Uberaba, Uberlândia, dentre outras.

Em São José do Rio Preto, a prefeitura luta arduamente contra as enchentes e gastam bastante dinheiro com intervenções nos canais dos córregos que cortam a cidade. Tem sido construído piscinões e escavações para aprofundar os leitos dos córregos.

Raniere Garcia Paiva
(geógrafo)

Artigos relacionados:

Piscinões em São José do Rio Preto


ANÁLISE DA IMPERMEABILIZAÇÃO DOS SOLOS E AUMENTO DOS PICOS DE VAZÃO DE CHEIAS EM BACIAS HIDROGRÁFICAS URBANAS


ANÁLISE DO EFEITO DA IMPERMEABILIZAÇÃO DOS SOLOS URBANOS NA DRENAGEM DE ÁGUA PLUVIAL DO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA-MG


As 10 cidades com a água mais cara do mundo

25 de janeiro de 2012 - 07:22 - por Rafaela Mussiby Docol
http://www.docol.com.br/planetaagua/agua/as-10-cidades-com-a-agua-mais-cara-do-mundo/ 





Fatores políticos, a disponibilidade de água, infraestrutura e outros aspectos determinam o preço da água no mundo, que podem variar muito de um país para outro. A fim de mapear esses custos a revista National Geographic junto com a ONG Global Water Intelligence resolveu pesquisar os valores cobrados nas principais cidades do planeta.


A capital da Dinamarca, Copenhague, foi classificada como a cidade com a água mais cara do mundo. O custo de cada 387 litros (medida que equivale a 100 galões) chega a US$ 3,43. Na sequência vêm as cidades de Glasgow na Escócia e Berlim na Alemanha, com US$ 2,52 e US$ 2,50 respectivamente.






As 10 cidades mais caras estão listadas no ranking abaixo:


1º Copenhague (Dinamarca) – US$ 3,43
2º Glasgow (Escócia) – US$ 2,52
3º Berlim (Alemanha) – US$ 2,50
4º Gent (Bélgica) – US$ 2,37
5º Oranjestad (Aruba) – US$ 1,69
6º Nice (França) – US$ 1,66
7º San Diego (Estados Unidos) – US$ 1,65
8º Sidney (Austrália) – US$ 1,61
9º Brisbane (Austrália) – US$ 1,50
10º Auckland (Nova Zelândia) e Newcastle (Inglaterra) – US$ 1,46


* Preço em dólar para cada 387 litros (o equivalente à medida de 100 galões)


Se você pensava que estava pagando caro na sua conta de água, vale lembrar que as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, também apresentadas no estudo, apresentam valores bem longe dos países do ranking, que são respectivamente US$ 0,65 e US$ 0,34. O jeito é economizar para que esse quadro não mude.4