A polêmica da História do Brasil

Aproveitando o embalo de que vários meios de comunicação como revistas, livros, internet, entre outros, vem divulgando sobre possíveis erros que nos passaram no ensino da História do Brasil, lançarei uma polêmica.


Será que já está na hora de uma reformulação do conteúdo e metodologia das disciplinas das escolas do País?


A atual edição da revista “Super Interessante” e o livro “Um Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil”, publicado recentemente pelo jornalista Leandro Narlock, afirmam que existem vários mitos que foram e são ensinados nas escolas públicas e privadas.


Segundo o autor do livro, que já foi repórter da Veja e editor da Super Interessante, Zumbi tinha escravos, Santos Drummond não inventou o avião, a origem da feijoada é européia, quem matou mais índios foram os índios, entre outras afirmações contrárias das que aprendemos na escola.


Além das polêmicas lançadas por Leandro, a revista Super Interessante também traz em sua edição atual a discussão sobre os mitos da história do País. Os exemplos da revista foram feitos através de pesquisas da nova geração de historiadores. Estes destroem mitos e revelam um outro verdadeiro passado do Brasil. Para eles, um País mais forte, mais complexo e bem mais humano do que nos ensinaram na escola.


A nova historiografia quer acabar com os mitos. Um dos principais mitos desmentidos é com relação à imagem do índio. Para a nova geração de historiadores, vários não foram somente vítimas dos portugueses, mas também se mataram entre si e muitas vezes se juntavam aos portugueses no intuito de expulsar determinadas tribos de seus territórios. Nisso surge a figura do índio colonial que sempre é pouco discutido nas aulas de História do Brasil.


Renato Manfrim