Precisamos de novas “manias”


O tema Sustentabilidade está cada vez mais sendo discutido por diversas manifestações culturais, políticas e artísticas. Marina Silva, candidata à presidência que conquistou quase 20% dos votos, assim como o Hidroex, SWU Music and Arts Festival, em Itu (SP), e a 4ª Semana de Comunicação Social da UEMG são apenas alguns exemplos de abordagens do tema.
É fato que o planeta sofre profundas transformações ambientais e que isso não pode continuar. Portanto, consciência é também a palavra chave. No entanto, “manias” já estabelecidas pelo capitalismo a barram. A ânsia pelo consumo e pela produção em busca do capital acaba prejudicando o meio ambiente. E a cada dia a ferida aumenta.
Já podemos perceber as drásticas mudanças do clima nas nossas vidas. Até quando vamos esperar o cumprimento do tão falado Protoloco de Kyoto; acordo mundial que tem o objetivo de diminuir a emissão de gases poluentes que contribuem para o aquecimento global. Mas antes disso, as pessoas deveriam aprender a cumprir simples tarefas que impeçam o desperdício e a poluição ambiental.
Por que será que é tão difícil muitos perceberem a importância de se racionalizar a água? “Sai desse banho menino. Desliga a torneira pra escovar os dentes”. Estes são apenas alguns exemplos de corriqueiras situações ligadas à sustentabilidade. Além de economizar água, quais seriam as outras atitudes cotidianas que preservam o meio ambiente? Prefiro não comentar. É preciso que busquemos descobrir ações sustentáveis sozinhos para que se tornem “manias”.    

Renato Manfrim


Somos protagonistas


Escolher políticos para nos representar não é tarefa fácil, tendo em vista inúmeros escândalos de corrupção que acontecem constantemente no nosso País. Imagino também que o eleitor deva ficar extremamente confuso, já que as propostas dos candidatos são muito semelhantes. Então como escolher um bom candidato?
Penso que conhecer o histórico do político e confiança seja o começo da avaliação. No entanto, só isto não basta. Temos que pesquisar os aliados e analisar acima de tudo o caráter do candidato. Vemos vários exemplos daqueles que se enriquecem com a política.
No Brasil, infelizmente, muita coisa errada acontece dentro dos órgãos públicos, e nada muda. Acho que pensar primeiro no cidadão e não em si mesmo seria o primeiro passo para se mudar a cultura dos políticos. Gostar de aparecer em realizações de outros políticos, superfaturamento em obras e corrupção são apenas alguns exemplos tão relacionados à classe política.
No próximo domingo, 3 de outubro, milhões vão as urnas eletrônicas para escolher o futuro do nosso país. Somos protagonistas. Votemos naqueles que escutem os movimentos sociais e não o excluam. Queremos políticos honestos e que não pensem em entrar na política para enriquecer.

Renato Manfrim