Inundações / alagamentos em Frutal-MG




Desde muito tempo já ocorrem inundações pequenas e médias, tanto na Marechal Quanto na Silviano Brandão e arredores. O problema é que existe/existia um córrego que "nascia" nas imediações da Rua Quintino Bocaiúva, onde está atualmente aquele conjunto de casas populares, lugar em que se apelidava de brejinho antigamente.

Como vocês podem notar nesse recorte da carta do IBGE (Figuras 1,2 e 3), com levantamento estereofotogramétrico de 1965, esse córrego foi canalizado entre as quadras, passando pelo fundo das casas, então com certeza, esses fatores de inundação não são somente explicados por causas naturais.
  




Mesmo com pluviometrias consideradas normais para a região esses pontos de inundação são frequentes, e tendem a aumentar devido a criação de novos bairros e consequentemente com as suas pavimentações, construções de casas e outros modos de impermeabilização do solo.

Nas Figuras 4 e 5, vemos que atualmente a cidade já ocupou todas as nascentes desse córrego, então não é possível recuperá-las, como prevê a lei do Código Florestal e suas emendas.


 Figura 4 - Mapa do Google Maps, Porção sul e sudoeste da cidade do município de Frutal.


 Figura 4 - Mapa do Google Maps, Porção sul e sudoeste da cidade do município de Frutal com esboço de Bacia hidrográfica.


Para que esses problemas sejam solucionados, são necessárias obras de subsolo (galerias, desempermiabilização do solo, etc.) para escoamento da água dessa bacia hidrográfica ocupada.

Esse tipo de caso é clássico em diversas cidades, tais como S. J. do Rio Preto, Uberaba, Uberlândia, dentre outras.

Em São José do Rio Preto, a prefeitura luta arduamente contra as enchentes e gastam bastante dinheiro com intervenções nos canais dos córregos que cortam a cidade. Tem sido construído piscinões e escavações para aprofundar os leitos dos córregos.

Raniere Garcia Paiva
(geógrafo)

Artigos relacionados:

Piscinões em São José do Rio Preto


ANÁLISE DA IMPERMEABILIZAÇÃO DOS SOLOS E AUMENTO DOS PICOS DE VAZÃO DE CHEIAS EM BACIAS HIDROGRÁFICAS URBANAS


ANÁLISE DO EFEITO DA IMPERMEABILIZAÇÃO DOS SOLOS URBANOS NA DRENAGEM DE ÁGUA PLUVIAL DO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA-MG


As 10 cidades com a água mais cara do mundo

25 de janeiro de 2012 - 07:22 - por Rafaela Mussiby Docol
http://www.docol.com.br/planetaagua/agua/as-10-cidades-com-a-agua-mais-cara-do-mundo/ 





Fatores políticos, a disponibilidade de água, infraestrutura e outros aspectos determinam o preço da água no mundo, que podem variar muito de um país para outro. A fim de mapear esses custos a revista National Geographic junto com a ONG Global Water Intelligence resolveu pesquisar os valores cobrados nas principais cidades do planeta.


A capital da Dinamarca, Copenhague, foi classificada como a cidade com a água mais cara do mundo. O custo de cada 387 litros (medida que equivale a 100 galões) chega a US$ 3,43. Na sequência vêm as cidades de Glasgow na Escócia e Berlim na Alemanha, com US$ 2,52 e US$ 2,50 respectivamente.






As 10 cidades mais caras estão listadas no ranking abaixo:


1º Copenhague (Dinamarca) – US$ 3,43
2º Glasgow (Escócia) – US$ 2,52
3º Berlim (Alemanha) – US$ 2,50
4º Gent (Bélgica) – US$ 2,37
5º Oranjestad (Aruba) – US$ 1,69
6º Nice (França) – US$ 1,66
7º San Diego (Estados Unidos) – US$ 1,65
8º Sidney (Austrália) – US$ 1,61
9º Brisbane (Austrália) – US$ 1,50
10º Auckland (Nova Zelândia) e Newcastle (Inglaterra) – US$ 1,46


* Preço em dólar para cada 387 litros (o equivalente à medida de 100 galões)


Se você pensava que estava pagando caro na sua conta de água, vale lembrar que as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, também apresentadas no estudo, apresentam valores bem longe dos países do ranking, que são respectivamente US$ 0,65 e US$ 0,34. O jeito é economizar para que esse quadro não mude.4